Pequenos quadrados ao acaso(?), envoltos de cor e brilho..
Pequenos ecrans de historias, pensamentos e memórias.
Luzes soltas?
Trechos de imaginação e ilusão.
So tu sabes o que queres ver...
Seja numa pequena tela, seja na vida, seja no sonho...
Vês o mesmo que eu?
Esbatido no rio o reflexo de uma cidade perdida, ou de uma alma confundida.
Vida, movimento, tranquilidade, negocios, prédios, arranha-céus, conversas de multidoes, corações temidos embrulhados na magia do desconhecido.
Entre o laranja, o vermelho e o amarelo ... descobres que o desconhecido te fascina e te perturba. Lança-te para um corre-corre entre um jogo de palavras e gestos que tentam a descrição e a explicação.
Intrigante se pensarmos que à noite apenas vemos e traduzimos os quadrados em candeeiros acesos e estrelas, fascinante se pensarmos que de dia a cidade esta ali a um olhar atento pela janela sobre a ponte ou sobre o rio.
Quem sabe se eu vejo o mesmo que tu.
O mistério atrai a curiosidade e a curiosidade atrai a hipotese.
A verdade apenas encontra o autor desconhecido que misturou meticulosamente a cor, e, na sua perspectiva entendeu a arte e a partilhou. É esta a fantasia ... Se olhares varias vezes em momentos diferentes, podes ver coisas agora que amanha te serão indiferentes.
No entanto, o que vês ... ate pode ser efemero, mas a pintura não perde o seu valor nem encanto.
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1 comentário:
os quadros abstractos muitas vezes não dependem do talento do artista mas da ideia que ele quer transmitir e nesse sentido achei que não sendo um quadro que me parece muito exigente a nível técnico, a nível intelectual achei que tinhas perfeitamente capacidade para o "produzir"
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