Damos um passo e inevitavelmente... ao entrarmos na praia fazemos uma pegada na areia.
Enrolamo-nos na toalha enquanto o vento trás grãos pesados e frios.
Fechamos o olhar no horizonte e desejamos algo com muita força!
E queremos que o mundo conspire connosco, só para nós e só desta vez...
Pégadas... marcas... pequenas ondulações que moldam um cenário simples.
Mais tarde, voltaremos...
Mais tarde procuramos as marcas de outrotora ou do dia anterior e...com o tempo e a distância, nós próprios perdemo-nos a tentar encontrá-las de novo porque simplesmente foram apagadas pela brisa ou foram recalcadas por tantas outras pessoas que como nós, sobrepuseram a sua identidade quando entraram na nossa praia e quiseram deixar a sua marca. Ou ... já não sabemos com precisão o sítio onde tivemos naquele dia. Naquelas horas.
"O caminho faz-se caminhando!"e ás vezes basta um pé em falso, ou um ar cabisbaixo que o chão se esvoaça por entre os dedos... No entanto, é só colocar um pé à frente do outro para chegar à onda que nos faz vibrar.
Tao simples ... Não é!?!